Hora da Brincadeira.
Quem diria que eu... EU... ia gostar daquele momento em que tudo pára e brincamos as duas.
Mas adoro. Funciona quase como uma espécie de meditação: não há tempo nem lugar para ter outro tipo de preocupações quando brincamos as duas. Geralmente reservo esse momento para quando a vou buscar à escola e antes da lufa-lufa do final do dia. Claro que a vida com ela - e para ela - é essencialmente uma brincadeira. E eu adoro isso. Nunca pensei aprender tanto com uma criança, o espanto, o entusiasmo... a expressão das emoções. É de facto nesta fase tão primitiva do nosso ser que nos permitimos a sentir tudo de uma forma não contida - tanto para as emoções mais positivas como para aquelas menos boas e que resultam em birras memoráveis.
Eu acho que as crianças não precisam de muitos brinquedos, todos nós já fizemos aquele comentário do tipo "compramos tantos brinquedos e ela gosta é de tampas de embalagens" ou algo do género, verdade? E apesar de não ser daquelas mães que compram muitos brinquedos - o meu ponto fraco é quando vou para fora ou tenho de passar o dia a trabalhar e não lhe consigo dar um beijinho de boa noite, e quero sempre levar-lhe alguma coisa - acabo sempre por comprar alguma coisa. E quando escolho os brinquedos o factor de decisão geralmente prende-se com a interactividade, a capacidade de ser didáctico e que lhe consiga dar mais alguma informação e essencialmente: que cresça com ela! Ou seja que sirva para várias etapas do crescimento.
O Andador do Cãozinho tem sido um dos seus grandes companheiros, para além de permitir que se desloque verticalmente (a Vi ainda não anda) é também interactivo ela adora as luzes como podem ver no vídeo, e a Mana do Cãozinho faz-me rir imenso! Para além de lhe ensinar imensas coisas... também canta as "galinhas" e ela começa logo a fazer a coreografia, para além disso dá-lhe tantos abraços que eu... sinto ciúmes!
E a vossa relação com os brinquedos como é? Muitos? Poucos? Há critérios na escolha?